sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Linguagem dos argentinos preocupa RC na Libertá !

Roberto Carlos tem no currículo a disputa de apenas uma Taça Libertadores, em 1994, pelo Palmeiras. Não foi campeão, mas acumulou em 14 anos na Europa experiência de sobra para saber os obstáculos que o Corinthians terá pela frente a partir do dia 24 de fevereiro, quando estreia contra o Racing-URU, no Pacaembu. Além da diferença da língua para os outros países que disputarão o torneio, o lateral-esquerdo alerta também para a força dos argentinos e pela tentativa tentarem acabar com o favoritismo dos brasileiros.


- Somos o único país que fala português. Nossa preocupação é o que podem preparar para nós. Nunca sabemos o que vem do outro lado. Os brasileiros sempre são favoritos e os outros não querem que um brasileiro ganhe. Vamos passar por muitas dificuldades, mas, nos jogos em casa, temos de mostrar nossa potência. A estreia vai ser tensão total, mas depois é como Copa do Mundo. O primeiro jogo é o mais difícil, mas depois embala – afirmou o lateral, eliminado com o Verdão pelo São Paulo, nas oitavas de final de 94.

O pentacampeão não acredita que o caminho alvinegra será mais calmo com as ausências dos argentinos River Plate e Boca Juniors, eterna pedra no sapato das equipes nacionais. Para eles, Lanús, Vélez, Estudiantes e Banfield, que ficaram com as vagas do país vizinhos, podem surpreender, já que passaram pelos times mais tradicionais.

- Esses clubes eliminaram os dois. Então, algo de errado aconteceu para o Boca e o River não disputarem. Nós somos favoritos, mas esses clubes também – acrescentou.
Roberto Carlos aposta que a mescla feita pela diretoria com jogadores experientes e outros ainda novatos em competições internacionais pode ser benéfica. Dos 32 atletas que fazem parte do grupo, apenas o atacante Iarley (Boca e Inter) e o meia Danilo (São Paulo) foram campeões da Libertadores. O capitão William, o meia Tcheco e o técnico Mano Menezes foram vices com o Grêmio, em 2007, perdendo para o Boca.

- A pressão existe em qualquer clube grande. Aqui, a pressão existe diariamente, mas não só por ser o ano da Libertadores. O Corinthians é grande e tem sempre que buscar títulos. Acredito que estamos no caminho certo. O grupo é forte e a torcida está confiante. Todo mundo nos vê como favoritos, mas temos que demonstrar isso na competição. Muitos jogadores já disputaram e outros não. É importante unir experiência em competições importantes com quem quer vencer pela primeira vez – completou.

0 comentários:

Postar um comentário